O ENEAGRAMA DA PERSONALIDADE

 

Por Marcelo Bolshaw Gomes

Para o místico G. Gurdjieff, quatro coisas sustentavam o mundo dos homens: a justiça dos fortes, as preces dos virtuosos, a cultura dos sábios e o valor dos bravos. Traçou, assim, a partir deste quadro, quatro caminhos de evolução espiritual. O primeiro caminho é o do Faquir. É também chamado de Caminho da Força e se baseia no exercício da vontade sobre o corpo. O segundo caminho é o do Monge ou o Caminho do Coração. Seu principal trabalho é sobre as emoções e os sentimentos. O terceiro caminho é o do Iogue. Baseia-se no desenvolvimento dos poderes da mente, como a telepatia e a presciência. O quarto caminho é o Caminho do Guerreiro.

Nesta lógica, o Caminho do Guerreiro é o único que chegou aos nossos dias e tem duas importantes particularidades em relação aos caminhos anteriores: é, ao contrário dos outros, um caminho coletivo; e não se desenvolve em uma única dimensão, mas em três ao mesmo tempo - a sensação, o sentimento e o pensamento. Os guerreiros devem, juntos, combinar individualmente a vontade dos faquires com a sensibilidade dos monges e o poder mental dos iogues.

Outra forma de expor a mesma questão é a de Carlos Castanheda. Segundo esta visão, mais mística e poética, o guerreiro é inimigo de si mesmo, mas tem quatro adversários: o medo, a clareza, o poder e a morte. O primeiro corrói sua vontade, o segundo lhe cega o coração, o terceiro o enlouquece e o quarto, o mata. O medo representa o princípio paterno da dor, de onde nasce a vontade. A clareza corresponde ao princípio materno do sentimento, de onde nasce a luz. O poder está associado ao Arquétipo do Outro e ao princípio da mente, de onde nascem as formas e a linguagem. E a morte é o princípio do fim, a consciência da passagem. 

Inúmeras estórias e lendas retratam esta luta do arquétipo do herói contra seus adversários, geralmente representados por três ou quatro missões ou provas iniciáticas, ou ainda nos inimigos que o protagonista transforma em aliados para vencer o antagonista principal durante o decorrer da narrativa. A mais conhecida talvez seja a estória do Mágico de Oz, em que a pequena Dorothy conquista a amizade do Espantalho, do Leão Medroso e do homem-de-palha para vencer a bruxa malvada. Os índios norte-americanos diziam que, ao nascer, cada homem recebia ‘um presente’ de um dos quarto animais xamânicos: o búfalo, a águia, o rato e o lobo - e cruzava a vida se relacionando com os outros três de forma secundária.

Seguindo um modelo similar, os alquimistas medievais costumavam definir os diferentes reinos da natureza. Para eles, a diferença fundamental entre o reino mineral e o vegetal era que, enquanto as pedras se constituíam de uma materialidade pura, as plantas possuiriam também um segundo corpo associado ao elemento Água: o 'duplo-etéreo'. Do mesmo modo, a diferença entre os reinos vegetal e animal seria definida pela existência de um terceiro corpo associado ao elemento Ar, o corpo astral ou sonhador. Nesta comparação, apenas o Homem possuiria um quarto corpo, ígneo, que simbolizaria a 'consciência'. 

Constatando a universalidade dos elementos dessas estórias e teorias, e seguindo os mesmos padrões de observação dos autores esotéricos, o psicólogo C. G. Jung foi o primeiro a tomar os quatro elementos - fogo, água, ar e terra - como funções psíquicas da personalidade. As funções psíquicas seriam polares para Jung, o que significa que o desenvolvimento exagerado de uma função implicaria no subdesenvolvimento ou na atrofia da sua função oposta. Jung observou também que cada indivíduo tem uma função psíquica principal e uma função psíquica secundária, o que caracterizaria uma tipologia psicológica bem determinada:Tipo Intuitivo - que superdesenvolveu a função intuitiva, mas apresenta dificuldades com a função motora-sensorial; Tipo Sentimental - que desenvolveu a função sentimental em detrimento da função mental; Tipo Mental - em que a mente se desenvolveu bastante, mas não o lado afetivo-emocional; Tipo Sensorial - em que as qualidades corporais se desenvolveram através da atrofia da intuição.  

O sistema do Eneagrama, por sua vez, propõe uma outra tipologia baseada no símbolo Sufi da Estrela de Nove Pontas, onde os três tipos puros - o mental, o sensível e o motor - apresentam, cada um, três subtipos, de forma semelhante às funções secundárias junguianas. A diferença básica é que neste sistema, há nove, e não oito, tipos genéricos de personalidade.  

 

EXTROVERTIDO

AMBIVALENTE

INTROVERTIDO

MOTOR

8

9

1

EMOCIONAL

2

3

4

MENTAL

7

6

5

Outra diferença é que no Eneagrama, além da preferência por uma função psíquica em detrimento de outras não ser simétrica, ela implica também na 'escolha' de um terceiro lugar, ou de uma função ou centro psíquico constantemente reprimido.

Tipo

Centro Principal

Centro Secundário

Centro Reprimido

1

MOTOR

EMOCIONAL

MENTAL

2

EMOCIONAL

MOTOR

MENTAL

3

EMOCIONAL

-

EMOCIONAL

4

EMOCIONAL

MENTAL

MOTOR

5

MENTAL

MOTOR

EMOCIONAL

6

MENTAL

-

MENTAL

7

MENTAL

MOTOR

EMOCIONAL

8

MOTOR

MENTAL

EMOCIONAL

9

MOTOR

-

MOTOR

 

Segundo Cláudio Naranjo, em algum ponto de nosso desenvolvimento, nos fixamos em um dos nove pontos da circunferência e, a partir deste ponto, construímos nossa personalidade. Cada ‘ponto de fixação’ corresponderia a uma ‘paixão’ dominante e a um tipo de personalidade. A cada ponto de fixação (ou recorrência cognitiva), há uma paixão (ou motivação de deficiência) correspondente. Paixão e fixação se retroalimentam, então, formando um tipo de personalidade do Eneagrama e nos afastando de nossa essência, de nosso verdadeiro Ser.

Nessa lógica, durante o desenvolvimento humano haveria, em algum momento traumático, uma perda, uma limitação, um fracasso no crescimento do potencial pleno, uma fixação do ego em relação à circulação de energia psíquica. A personalidade funciona como uma forma para perpetuar a inconsciência a partir de ‘um ponto cego’, em que a canalização energia se daria de forma desequilibrada, em que “a percepção está cega da própria cegueira”. Assim, personalidade e inconsciência também formam em um círculo vicioso: a personalidade condicionada conduz à uma interferência específica no organismo biológico (reforçando o ponto de fixação); essa interferência no organismo causa uma perda da experiência (da totalidade) do Ser; e, finalmente, a perda da experiência de Ser alimenta à paixão dominante e à perpetuação da personalidade condicionada.  


OS TIPOS ENEAGRAMÁTICOS


 

Tipo Eneagramático

Ponto de Fixação ou recorrência Paixão ou motivação de deficiência  
1 Perfeccionista A Ordem Raiva
2 Prestativo O Outro Orgulho
3 Bem-sucedido A Imagem Vaidade
4 Individualista As Formas Inveja
5 Observador O Saber Avareza
6 Questionador A Autoridade Medo
7 Sonhador A Palavra Gula
8 Confrontador A Justiça Luxuria
9 Pacifista O Corpo Preguiça

 

  • O Perfeccionista (tipo 1): tipo com preferência pelo centro motor (introvertido) que negligencia o centro mental. 

Fixação: É extremamente organizado e trabalhadora, com padrões de exigências muito altos - nas áreas de seu interesse. Sério e sincero, procura ser independente dos outros e evita que os outros dependa dele. Estabelece fronteiras claras em relação aos territórios físicos e mentais, acreditando que é possível controlar todas situações através da organização. Paixão: demasiadamente centrado em seus valores morais, o tipo número 1 julga tudo e todos, muitas as vezes com críticas destrutivas. Quando as coisas não saem segundo seus planos ou ordens, explode em raiva irracional, por isso a 'Ira' foi o pecado capital escolhido para sua caracterização.  

Integração e estresse: O Perfeccionista oscila entre a inveja e a loquacidade. Quando sob pressão, o '1 vai ao 4', incorporando seu vício (a inveja); quando criativo, o '1 vai ao 7', incorporando sua habilidade loquaz.

 

  • O Prestativo (tipo 2): tipo com preferência pelo centro emocional (extrovertido) que negligencia o centro mental. 

Fixação: Identifica-se facilmente com os problemas e com desejos alheios,  tendo dificuldade de dizer 'não' quando se trata de ajudar alguém. Paixão: porém essa empatia afetiva nunca é verdadeiramente desinteressada, ao contrário faz parte de uma estratégia de manipulação que tenta fazer com os outros dependam de si. A pessoa se doa para ser aceito. Em compensação, cuidam tanto dos outros que se esquecem de si e não se atem as suas próprias necessidades, desejos e anseios. Eles não precisam disso. E por isso o 'Orgulho' é sua característica principal. 

Integração e estresse: O Prestativo oscila entre a luxúria e o bom gosto. Quando sob pressão, o '2 vai ao 8', incorporando seu vício (a luxúria); quando criativo, o '2 vai ao 4', incorporando sua virtude estética.  

 

  • O Bem Sucedido (tipo 3): tipo com preferência pelo centro emocional (ambivalente) que negligencia o próprio centro emocional. 

Fixação: Assim tem facilidade em disfarçar seus sentimentos verdadeiros (raiva, medo, ansiedade, etc.), usando várias máscaras (uma para cada ocasião). Por isso, também é chamado de 'Camaleão'. Quer ser admirada a qualquer custo e vê tudo em função dessa disputa neurótica pela admiração e pelo reconhecimento. Geralmente são pessoas exigentes, preocupadas em alcançar suas metas/objetivos. Paixão: a 'Vaidade' ou capacidade emocional de falsificar a verdade a partir de realidades relativas e subjetivas, principalmente transferindo a responsabilidade de seus erros para os outros. 

Integração e estresse: O Bem Sucedido oscila entre a preguiça e o dever. Quando sob pressão, o '3 vai ao 9', incorporando seu vício (a preguiça); quando criativo, o '1 vai ao 6', incorporando sua responsabilidade.  

 

  • O Individualista (tipo 4): tipo com preferência pelo centro emocional (introvertido) que negligencia o centro motor. 

Fixação: Geralmente são pessoas muito sensíveis e com pouco contato com o mundo exterior, identificando e explicando melhor as coisas através de símbolos. O tipo 4 gosta de ser especial, única e singular, cultivando gostos diferentes e estranhos; preza o status social e tem carência de atenção; porém, ao mesmo tempo, que sente superior aos outros, sofre devido ao isolamento. Paixão:  Muito têm uma tendência à depressão e à melancolia. Para eles, desejar é mais importante que possuir, pois tão logo conseguem o objeto de seus desejos, normalmente sentem-se frustrados). Por isso, a 'Inveja' é seu pecado capital. 

Integração e estresse: O Individualista oscila entre o orgulho e a organização. Quando sob pressão, o '4 vai ao 2', incorporando seu vício (o orgulho); quando criativo, o '4 vai ao 1', incorporando sua habilidade de planejar.  

 

  • O Observador (tipo 5): tipo com preferência pelo centro mental (introvertido) que negligencia o centro motor. 

Fixação: São pessoas extremamente objetivas e racionais, mas que têm certa dificuldade em relacionar-se com os outros. Pode ignorar facilmente as pessoas ao seu redor, incomodando-as. Gostam de se isolar para solver o conhecimento aprendido e detestam quando usurpam-lhes o tempo ou a liberdade com detalhes ou tarefas pequenas. Paixão: a Avareza. Porém, não se trata simplesmente de dinheiro, mas sobretudo de tempo e de  conhecimento. O ego do número cinco se recusa a dividir sua experiência de mundo, que acredita ser mais racionalizada do que a da maioria. 

Integração e estresse: O Observador oscila entre a gula (por bens, pessoas e principalmente conhecimento) e a assertividade da ação. Quando sob pressão, o '5 vai ao 7', incorporando seu vício (a gula); quando criativo, o '5 vai ao 8', incorporando sua determinação.  

 

  • O Questionador (tipo 6): tipo com preferência pelo centro mental (ambivalente) que negligencia o próprio centro mental. 

Fixação: são pessoas que procuram ficar mentalmente ocupadas para não pensar. Daí serem tanto muito questionadoras (os 'advogados do Diabo') como também intuitivas. Paixão: O medo. Os ' número seis' são pessoas dependentes e inseguras, que precisam sempre de um referencial (um chefe, uma instituição) como sustentação. Entre os mentais, são mais leais e confiáveis em relação aos preceitos de seu grupo do que aos amigos individualmente. Dividem-se em fóbicos (ou covardes assumidos) e contrafóbicos (aparentemente destemidos), que podem chegar a extremos.

Integração e estresse: O Questionar oscila entre a vaidade e a realização. Quando sob pressão, o '6 vai ao 3', incorporando seu vício (a vaidade); quando criativo, o '6 vai ao 9', incorporando sua capacidade de realização.  

 

  • O Sonhador (tipo 7): tipo com preferência pelo centro mental (extrovertido) que negligencia o centro emocional. 

Fixação: São pessoas sempre entusiasmadas e alegres, mas que alimentam muitas ilusões e fantasias. Na verdade, com essa 'inocência' o tipo número 7 evita entrar em contato com qualquer eventual dor ou sofrimento, só observando o lado bom dos acontecimentos e da vida. São, geralmente, oradores muito loquazes e manipuladores. Paixão: A gula, não apenas de alimentos, mas de pessoas, informações e aventuras. Os 'número 7' têm gula de qualquer coisa que lhe dê prazer. Falam demais, assim como tendem a fazer tudo demais. 

Integração e estresse: O Sonhador oscila entre a Ira e a objetividade. Quando sob pressão, o '7 vai ao 1', incorporando seu vício (a ira); quando criativo, o '7 vai ao 5', incorporando a habilidade da observação.  

 

  • O Confrontador (tipo 8): tipo com preferência pelo centro motor (extrovertido) que negligencia o centro emocional.

Fixação: Pessoas que vêm o mundo em relação à justiça e poder, e se consideram capazes de dirimir e vingar suas injustiças. E muitas vezes cometem absurdos em nome dos desprotegidos que pretendem defender. Paixão: Buscam o confronto como forma de impor sua supremacia, muitas vezes por simples prazer. Gostam de conquistar mais e mais territórios e de serem vistos como pessoas fortes, capazes de proteger aqueles que os ajudarem. Nunca pedem perdão. A princípio, são sempre contrários a qualquer novidade.

Integração e estresse: O Confrontador oscila entre a avareza e a doação ao outro. Quando sob pressão, o '8 vai ao 5', incorporando seu vício (a avareza): "O mundo não me merece!"; quando seguro e criativo, o '8 vai ao 2' e incorpora sua generosidade piedosa e capacidade de se identificar com os sentimentos dos outros.  

 

  • O Pacifista (tipo 9): tipo com preferência pelo centro motor (ambivalente) que negligencia o próprio centro motor. 

Fixação: Este tipo se caracteriza por evitar os conflitos a todo custo. Ao contrário dos outros tipos motores (1 e 8) tem uma relação democrática em relação aos territórios físicos e mentais, tanto invadindo como deixando invadir seus domínios. São pessoas que não estabelecem fronteiras nem limites do espaço/tempo. Paixão: A Preguiça.  Mas não a simples preguiça do ócio em relação ao trabalho. Trata-se aqui de uma indolência mental, de uma 'preguiça de ser', muitas vezes oculta sobre a capa de muitas atividades não essenciais. O pecado do pacifista é postergar coisas importantes.

Integração e estresse: Demora a resolver, mas quando resolve, é de uma vez. Dificilmente se irrita, mas quando acontece é pra valer. O Pacifista oscila entre o medo e o sucesso. Quando sob pressão, o '9 vai ao 6', incorporando seu vício (O medo); quando criativo, o '9 vai ao 3', incorporando sua capacidade de realização profissional.

 

SUBTIPOS E OUTROS FATORES

Os tipos eneagramáticos são modelos ideais, generalizações abstratas de pessoas concretas e singulares, de uma gama gigantesca de fatores e traços culturais de várias épocas e locais. Mesmo com a subdivisão do centro instintivo e a constituição de 27 subtipos, para dar conta da enorme diversidade  dos temperamentos em um único sistema, foi necessário complexificá-lo com mais fatores caracteriológicos. Podemos apontar pelo menos três:

a) Os Subtipos Instintivos – Naranjo ressalta a importância da vida instintiva sobre a formação das personalidades neuróticas e adiciona ao sistema do Eneagrama a idéia de que, independentemente do eneatipo, somos marcados por uma das três formas específicas de restrições instintivas que sofremos: a sexual (Freud), a relacional (Lacan) e a sobrevivência (Marx). Instintos desenvolvidos em relação ao Outro (e à natureza), aos outros (aos grupos) e ao próprio a si mesmo como indivíduo diante da sociedade. Portanto, o terceiro passo neste método de auto-conhecimento do Eneagrama, após perceber o centro preferido e o negligenciado, consiste em descobrir qual dos instintos básicos é predominante no centro motor de seu eneatipo, descobrindo assim qual dos 27 subtipos forma sua personalidade.

Para Naranjo, o centro instintivo é subdividido e constituído de três instintos básicos, que se constituem sucessivamente na vida individual, demarcando fases diferentes de desenvolvimento do corpo: o instinto de preservação, dos zero até os sete anos; o instinto social, dos sete aos quatorze; e o instinto sexual, dos quatorze aos vinte e um (9).

b) Os pontos de integração e estresse. Cada eneatipo apresenta uma relação interna com outros dois segundo o movimento interno do eneagrama no sentido horário (positivo) ou anti-horário (negativo).

c) As Asas, ou a fixação do ego em pontos entre dois tipos vizinhos. Enquanto a idéia dos pontos de integração e estresse já existiam no trabalho de Naranjo; alguns psicólogos da personalidade contemporâneos que trabalham com o Sistema do Eneagrama também acrescentaram e/ou relativizaram  a idéia de tipos absolutos, adicionando ou mesmo multiplicando ainda mais fatores caracteriológicos. Para os responsáveis pela associação francesas de estudos sobre o Eneagrama (Institut Français de l'Ennéagramme), por exemplo, “enquanto o tipo geralmente se consolida na infância seguindo um modelo familiar, na adolescência, o ego tenta se rebelar contra esse padrão, tentando se identificar com um dos dois tipos vizinhos. Então, os traços e características de uma das asas se somam aos do tipo básico, mas continua secundárias em relação a ele.” Ou seja: quando o tipo básico evolui para seus aspectos positivos, a asa segue o movimento; quando o tipo se estressa, a asa também.

Haveria, portanto, um total de 27 subtipos com 54 possibilidades de combinação com os tipos vizinhos e 108 possíveis posições psicodinâmicas. Uma verdadeira babel de traços e características cognitivas e tipológicas.